“Nenhum soldado se deixa envolver pelos negócios da vida civil”, 2 Timóteo 2:4.
Possuímos necessidades básicas prementes e mais um punhado de desejos, ambições e sonhos… Uns querem casar; outros, um aumento de salário; outro tanto, aliviar a dor da tristeza ou a angústia da doença…
O fato é que um encontro com Jesus altera radicalmente a maneira como encaramos a vida, modificando nossos valores e prioridades, fazendo-nos ter uma visão de mundo mais sóbria. Por conseguinte, na medida em que avançamos no curso de nossa existência (como seres humanos e como cristãos), percebemos a natureza fugaz da vida humana nessa terra, e a maneira como encaramos essa fugacidade influencia sobremodo na maneira como vivemos.
“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor…”, Colossenses 3:23.
Descobrimos que o ser humano é um projeto genial de Deus, uma obra-prima que une o imaterial com o físico, e que tal criação não foi projetada para existir num ambiente tão carregado de dor como nosso planeta.
“Eles não são do mundo, como eu também não sou”, João 17:16.
Nossos dias podem ser repletos de alegria, contudo, cada um deles guarda em sim mesmo o seu próprio mal… O tempo adquire uma dimensão mais dramática e cada manifestação do nosso ser possui um peso eterno.
“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus”, Efésios 5:15-16.
Ao conhecermos a Cristo, já não seremos (e não poderemos ser) os mesmos… A vida continuará, com seus sonhos a realizar, suas festas, amizades, casamentos… porém, cada instante já não será nosso, mas consagrado (para o nosso bem) a Deus, ao próximo e à prática da justiça do Reino de Deus.
“Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma”, 1 Pedro 2:11
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Hélio Andrade