A última revelação


De tudo que já foi contado sobre Aquele conhecido como “Deus”, que a terra, céus e a tudo fez, quem jamais O mostrou como Jesus?
De todos os mais iluminados homens,
o que havia antes passou a ser apenas migalhas, sombras,
quando Jesus abriu sua boca.
O mundo então se espantou…
Quem era aquele que diziam que até o mar tempestuoso obedecia-lhe a voz?
Aquele que podia abrir olhos a cegos de nascença,
a quem reis e poderosos corriam para o ver?

Dos seus lábios fluíam palavras de pura graça.
Ele revelava que a fonte da justiça, compaixão e misericórdia que há no mundo brotava dAquele a quem chamava Pai. Que o reino dos céus pertencia aos justos e limpos de coração.
As multidões, sedentas, o encontravam como ovelhas sem pastor.
Jamais voltavam de mãos vazias…
Mesmo sendo grandioso, com os pobres e humildes fazia seu pouso.
Tornou-se o amigo nobre e protetor, refúgio e torre forte dos que o buscavam.
O bom pastor que se sacrificava pelas suas ovelhas.
Então, tudo o mais perdeu o sentido…
Os dias e noites já não eram mais os mesmos.
Com ele, de fato, o reino de Deus era chegado.
Deslumbrados, diziam: “Para onde iremos nós se só tu tens as palavras de vida eterna !? “.
“Se estivesses aqui, Senhor, ele não teria morrido.”

E ele amou os seus, até o fim.
Ali estava, também, a humanidade sendo amada,
de uma forma tão intensa, tão profunda, que o acabamos envolvendo nas nossas piores intrigas e misérias..
Assim, o que trazia vida foi contado com os que a tiravam.
Injustiçado, seu olhar de ternura e compaixão nos fez desmoronar…
De repente, cravos já perfuravam as doces mãos que curavam.
Subitamente uma lança já lhe transpassava o lado.
Atônitos, nem os nossos mais ousados conseguiram manter-lhe a promessa de não abandoná-lo.
Mesmo tentando, quem seria tão justo para interceder por ele?
Não havia mais tempo. Viram escapar diante dos seus olhos a Luz das suas vidas…

Sua morte nos destruiu a alma,
pois, no íntimo, sabíamos que éramos nós que merecíamos estar ali.
Porém, aquela dor lancinante que nos retalhou os corações vivos trouxe algo inesperado… Quando ele voltou… sua morte nos havia sarado.
Com amor verdadeiro ele nos cativara…
Posto que não há amor maior que este, de alguém dar sua vida por seus amigos.
A ele ficamos unidos por laços eternos e inquebráveis.
Assim, olhando-se, os seus já não eram mais os mesmos.
Seu amor os havia transformado…

Quando seus olhos se lhes abriram… Quando a alegria por tê-lo de volta já lhes inundava os corações, começaram finalmente a entender,
a reconhecer o tesouro eterno que nele estava.
Compreenderam que, nele, a justiça e a misericórdia se beijaram.
Que ali, o Filho do Homem, o Filho dos Céus, o Filho de Deus estava sarando a humanidade, reconciliando-a com o Criador.
Ali, também, a virtude plena do Deus invisível que habita nele, o dom eterno do Deus-conosco, nos estava sendo compartilhado, nos tornando, para sempre, seus.
E a todos quantos o receberam, a todos quantos creram nestas palavras, em qualquer tempo, língua e nação, deu-lhes o poder de serem chamados filhos do Altíssimo.

Ninguém jamais viu a Deus.
O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.

Estude conosco!
Estude a Bíblia!

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