Os avanços da ciência e do saber humano passam aquela sensação de que estamos bem… de que podemos resolver nossos próprios problemas.
Bem, por mais geniais que sejam alguns de nós e provoquem grandes impactos nas sociedades humanas, a partir da visão cristã, nunca estivemos tão mal (talvez nunca estivemos bem). Aquela desobediência primeira nos separou de tantas coisas e nos aproximou de outras que o passar dos séculos está aí para nos lembrar das atrocidades que somos capazes de fazer.
E, quanto mais o tempo passa, mais nos iludimos como nossas quimeras sociais e tecnológicas.
O orgulho de nossos feitos podem nos causar uma cegueira capaz de gerar nossa morte espiritual. Tentamos, tentamos e tentamos… porém, a busca nunca termina e a paz nunca é perene.
Não somos tão capazes quanto julgamos; e, diante da vida, somos de uma impotência descomunal, restando-nos a humildade de aceitar que longe de Deus somos as Martas atarefadas com os cuidados da vida.
Não são minha inteligência nem conhecimento nem Ciência nem quaisquer técnicas que podem transmitir a paz que excede todo entendimento…
Diante da existência, creio eu, aceitar nossa pequenez é um ato de sabedoria que nos aproxima do Criador de todas as coisas e de seus propósitos.
Ponha o seu rosto no pó; talvez ainda haja esperança.
Lamentações 3:29
A única saída está em Deus! Não há outro caminho além Dele. Se a humildade é o primeiro passo para que aceitemos nossa impotência, a fé é o cimento que manterá nossa mente calma enquanto não compreendemos o desenrolar da vida…
Pode ser uma questão de escolha… mas mais parece que o cerne de tudo se inicia no reconhecer que a existência em si tem como causa primeira o próprio Deus, sendo, portanto, qualquer manifestação da vida longe Dele impossível.
Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus,
por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo.Hebreus 10:19,20