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- material ou físico
- e imaterial ou espiritual.
É concorrente, na teologia bibliológica, a noção que a Bíblia é um conjunto de livros que se harmonizam entre si. É um compêndio de ideias que se afirmam e se justificam umas nas outras na busca de iluminar o coração dos que se debruçam nas páginas do Livro de Deus.
Por isso, entender a Bíblia e sua sistemática é primordial para o conhecimento do Eterno Deus, e por que não dizer, de nós mesmos.
“A palavra Bíblia (Livro) entrou para as línguas modernas por intermédio do francês, passando primeiro pelo latim biblia, com origem no grego biblos. Originalmente era o nome que se dava à casca de um papiro do século XI a.C. Por volta do século II d.C., os cristãos usavam a palavra para designar seus primeiros escritos sagrados”[1]
A palavra grega que indica o plural livros (biblíon) é βιβλία (livretos) e aparece em João 21.25; 2Timóteo 4.13 e Apocalipse 20.12, por exemplo.
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- Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém.
- Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.
- E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro (biblíon), que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
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Contudo, é importante dizer que em nenhum dos casos em que o termo grego aparece está se referindo a Bíblia propriamente dita.
A palavra biblía literalmente significa livros pequenos, livretos.
Qualquer folha de papiro podia-se chamar de biblíon. A coleção ou o conjunto de pequenos livros se chamava de biblía.
Sugere-se que João Crisóstomo (século IV d.C.), patriarca de Constantinopla, teria usado pela primeira vez o nome bíblia para se referir ao conjunto dos livros sagrados.
O caule fibroso do papiro era transportado através do porto da cidade de Biblos na região da antiga Fenícia até a Grécia.[2]
REFERÊNCIAS
[1] GEISLER, Norman, Introdução Bíblica / Norman Geisler e William Nix; tradução Oswaldo Ramos. – São Paulo : Editora Vida, 2006, p. 5.
[2] Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento / Colin Brown, Lothar Coenen (orgs.); [tradução Gordon Chown]. 2ed. São Paulo: Vida Nova, 2000, p. 1200.