Em nossa caminhada humana e cristã nada nos traz mais conforto do que as promessas do Senhor para nossas vidas. A maior delas é a da salvação de nossas almas e a certeza de que com Ele venceremos toda e qualquer aflição. Deus em sua magnitude nos faz promessas que vão desde o aspecto material até o espiritual, e para vê-las sendo cumpridas é necessário crer com muita fé.
Bem, sei que até agora não falei nada de novo; tampouco excepcional. Afinal de contas, promessas foram feitas para serem cumpridas não é mesmo?! Mas ao longo dos anos, mediante algumas observações e experiências pessoais, algo tem me intrigado. Tenho me perguntado o motivo de algumas coisas “simples” não terem se cumprido ainda. É óbvio que a realização das tais depende única e exclusivamente da vontade do Pai, entretanto há um fator crucial para essa efetivação: a direção para onde está o nosso coração.
O que fazemos com as promessas que recebemos do Senhor? Para onde conduzimos tudo aquilo que Ele promete em sua palavra? Será se guardamos no coração como um tesouro precioso ou desviamos a atenção e nos voltamos para outro caminho? Se incomparáveis e infalíveis são as promessas de Deus para nós, a direção para onde guiamos o nosso coração impulsiona o cumprimento de cada uma.
Não faz sentido afirmar que nada se cumpre, que somos sem sorte ou amaldiçoados, que Deus mente e que Ele tem seus preferidos se o coração caminha em direção incompatível as suas promessas; será em vão o caminhar, pois se andamos em direções antagônicas plantaremos coisas divergentes se estivéssemos voltados para Cristo.
Quanto mais voltamos o coração para Ele mais nos aproximamos do cumprimento e apropriação de suas promessas. Sejam elas gerais, conforme consta em toda Sua palavra, ou específicas, de acordo com as necessidades de cada um. Queremos viver o melhor de Deus? Desejamos a realização de tudo que Ele nos prometeu e promete? Então voltemos para Ele aquilo que temos de mais precioso e importante em todo esse processo: o nosso coração.
A Sua palavra é clara quando nos diz:
“O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento”.
