E esse respirar profundo…
dos teus versos
que me relembram
do quanto sou poema?
Aflito desencontro
da minh’alma no corpo!
Atraída pela liberdade
dos teus encantos…
Vida sedenta de vida
E me refugio nos teus verbos
com o espírito liberto
das vicissitudes mundanas
Versos, poema, encantos
e verbos…
sôfregos suspiros da alma
numa infinitesimal vista
daquilo de que é feita
a própria vida
—
Hélio Andrade